6 de mar. de 2013

NEGLIGÊNCIA: na Faculdade Maurício de Nassau

NEGLIGÊNCIA: após incêndio, PB Agora revela o que a Faculdade Maurício de Nassau esconde da sociedade paraibana.

Apesar de ter acontecido de uma maneira isolada, o incêndio registrado na Faculdade Maurício de Nassau traz à tona uma realidade bastante preocupante na instituição – o descaso. Quase 24h depois do ocorrido, o Portal PB Agora revela uma realidade que vem incomodando toda a comunidade acadêmica – a completa falta de infraestrutura adequada para abrigar uma dezena de cursos, além da inoperância no atendimento e conforto aos milhares de alunos que frequentam a instituição nos três turnos. As primeiras fotos explicitam um fato rotineiro nos últimos dias: vários blackouts, impedindo a realização das aulas e pondo em risco a segurança dos alunos. Nas fotos, é possível constatarmos um professor tentando dar aulas e pedindo paciência aos alunos, nos últimos três dias de aula, na sexta, segunda e terça aproximadamente quatro interrupções na energia ocorreram em todas as dependências da instituição. Outro fato que indigna os alunos é a falta de consideração por parte da diretoria da Faculdade, que se quer dá uma explicação para o ocorrido, frustrando os alunos que sonhavam em assistir aulas. A interrupção da energia surpreendeu o vereador eleito de João Pessoa Helton Renê (PP) que tentava dar aulas no curso de direito numa sala do sexto andar. Quem também demonstrou indignação com o ocorrido foi o jornalista Marcone Ferreira, que postou em seu Blog, uma queixa solicitando mais segurança e uma inspeção por parte do Corpo de Bombeiros nas instalações da unidade de ensino.
“O Ministério Público deveria fazer uma investigação!”, cobrou Sebastião Nunes no Blog. Nos corredores da Nassau, o calor é insuportável, pois não existe um local adequado para os aparelhos de ar condicionados: “Aqui é uma verdadeira estufa e o professor Walter (diretor) não faz nada! Pense num homem educado que não está nem aí!!”, desabafou uma aluna que pediu anonimato. O atendimento aos alunos não é diferente, pois, quem precisa de algum tipo de serviço, quer seja na secretaria, ou setor financeiro precisa enfrentar longas filas, sendo muito humilhados.
 A reportagem do PB
 
Agora constatou que na última terça, apenas cinco funcionárias ‘penavam’ para tentar atender aproximadamente cem alunos. Outra queixa por parte dos funcionários e alunos, é a constante queda do sistema, que é considerado obsoleto até para imprimir um histórico escolar ou boleto de pagamento.É válido lembrar que neste semestre novas turmas e novos cursos foram criados, com aproximadamente 600 novatos, e nada foi posto em prática para melhorar o atendimento; “Pago R$650,00, pago R$2,00,00 por dia para estacionar meu carro e arrisco minha vida, pudendo ser estuprada neste estacionamento escuro!”, esbravejou uma aluna de jornalismo que pediu para não se identificar com medo de represálias. Também é merecedor de destaque, a tentativa de alguns setores da imprensa que tentaram ‘abafar’ o caso, porém o PB Agora compromissado com os seus milhares de internautas aborda de uma maneira responsável,a verdade dos fatos. “Aqui é o mundo do faz de conta! Falta tudo: funcionários, dignidade, respeito e educação”, disparou um pai da aluna que aguardava atendimento por mais de duas horas: “É muito desrespeito, parece que aqui não tem dono!”, desabafou. O PB Agora tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da Faculdade Maurício de Nassau, porém as ligações não foram atendidas.

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