Os trabalhadores/as da educação da Paraíba paralisam suas atividades nesta quarta-feira, dia 30 de outubro, com o objetivo de somar forças à mobilização nacional que acontece neste mesmo dia, com atos específicos sendo articulados na capital brasileira. A pauta de reivindicação estadual tem como principais pontos a luta pelo retorno da GED e GEAD; a criação do PCCR dos Funcionários de Escola; o vencimento único para a mesma classe e o mesmo nível (tabela única de vencimentos); aposentadoria sem perda salarial e um piso nacional integral.
De acordo com Carlos Belarmino, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba, a paralisação é uma forma de mostrar o descontentamento do magistério com as diretrizes assumidas pelo governo do estado, no que diz respeito à educação: "A paralisação estadual tem o intuito principal de ir contra a política do Governador Ricardo Coutinho, com relação à Educação Paraibana, que vem sofrendo desde janeiro de 2011".
A paralisação é uma importante ação de adesão à Mobilização Nacional dos Funcionários da Educação, aprovada pelo Conselho Nacional de Entidades da CNTE, que acontece em Brasília/DF, nesta quarta, em frente ao Ministério da Educação (MEC), às 10 horas da manhã.
O objetivo da Mobilização Nacional é fortalecer a busca pelos direitos à formação e à valorização profissional dos funcionários, sob a pauta de mais investimentos para o programa Profuncionário; do cumprimento da Lei 12.796/2013; da realização de concurso público para acesso na carreira; contra a terceirização e pela regulamentação do piso e das diretrizes nacionais para os planos de carreira dos profissionais da educação.
Após a realização do ato em frente ao MEC, as delegações se deslocarão para o Congresso Nacional, onde visitarão os parlamentares responsáveis pelos projetos de interesse da categoria. Está prevista também uma audiência da CNTE com o Ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Da Redação
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