A
campanha Outubro Rosa termina hoje em meio a uma polêmica sobre as
sobra de mamografias todos os meses. Enquanto os gestores públicos dizem
que falta interesse das mulheres em procurar o exame, a ONG Amigos do
Peito denuncia que existe uma grande demanda reprimida e que a
burocracia impede o acesso das mulheres ao serviço público.
Segundo a coordenadora de Saúde da Mulher de João Pessoa, Tânia
Lucena, existe uma resistência das mulheres à realização da
mamografia e
isso estaria provocando essa sobra dos exames.
“Muitas não se interessam e outras acham que o exame é dolorido, por
isso vão deixando de lado. Estamos programando uma campanha de
conscientização para o ano que vem, para atrair as mulheres e tentar
zerar essa sobra”, disse.
Tânia disse que, somente em outubro, foram agendadas mais de 7,7 mil
mamografias, que serão realizadas até o final de dezembro. Hoje, as
unidades de saúde da Capital farão um esforço concentrado no sentido de
atender o maior número possível de mulheres e encaminhá-las para o
exame.
Apesar da explicação da coordenadora, um mutirão de atendimento feito no último dia 17, no Hospital Napoleão Laureano, como parte da campanha coordenada pela ONG Amigos do Peito, atraiu mais de mil mulheres, para uma oferta de 250 mamografias.
“Foi um momento difícil para nós que organizamos o mutirão, por conta da confusão que se formou, mas foi gratificante por outro lado, porque mostrou a mentira do discurso oficial. Mostrou que existem muitas mulheres querendo fazer o exame e simplesmente não conseguem. Vieram muitas mulheres de cidades do interior, mas a grande maioria era daqui de João Pessoa”, disse a mastologista Joana Barros, coordenadora da organização.
Apesar da explicação da coordenadora, um mutirão de atendimento feito no último dia 17, no Hospital Napoleão Laureano, como parte da campanha coordenada pela ONG Amigos do Peito, atraiu mais de mil mulheres, para uma oferta de 250 mamografias.
“Foi um momento difícil para nós que organizamos o mutirão, por conta da confusão que se formou, mas foi gratificante por outro lado, porque mostrou a mentira do discurso oficial. Mostrou que existem muitas mulheres querendo fazer o exame e simplesmente não conseguem. Vieram muitas mulheres de cidades do interior, mas a grande maioria era daqui de João Pessoa”, disse a mastologista Joana Barros, coordenadora da organização.
Ainoã Geminiano/Correio da Paraiba
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