O deputado Damião Feliciano, aparentemente, não acusou o golpe pelo fato de ter perdido o apoio de alguns prefeitos, que abdicaram de sua candidatura à reeleição para seguir orientação do governador Ricardo Coutinho. É o que se pode deduzir das mais recentes declarações de sua esposa, a vice-governadora Lígia Feliciano, que contestou o pré-candidato João Azevedo (PSB).
Azevedo, como se sabe, tem repetido que “(Lígia) precisa descer do muro”, diante da posição assumida pela vice-governador de ser pré-candidata ao Governo, dentro do esquema governista. Para Azevedo, só tem um candidato governista, que é ele. Lígia, no revide, afirmou neste final de semana, que é preciso acabar com “essas brigas inúteis”, que, segundo ele, não levam a nada.
Lígia insiste em ser candidata a governadora, pelo PDT, seja para dar palanque ao ex-ministro Ciro Gomes, seja para se apresentar como alternativa ao esquema do governador Ricardo Coutinho, que não apoia sua pretensão, desde que houve o rompimento político entre eles. “A Paraíba precisa sorrir, ser feliz, e não viver de brigas”, advertiu a pedetista.
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