4 de jun. de 2018

Paraíba tem 319 mortes violentas no primeiro trimestre de 2018, aponta mapa

A Paraíba registrou 319 homicídios no primeiro trimestre de 2018, de acordo com o Monitor da Violência do G1, que vai acompanhar as mortes violentas mês a mês em todos o país. Somente no mês de março, foram 93 mortes em crimes violentos em cidades paraibanas. Em comparação ao mesmo período de 2017, houve uma redução de 21 mortes, cerca de 6% no primeiro trimestre.
Em relação ao mês de fevereiro, o número de mortes caiu, foram quatro mortes a menos. A redução das mortes violentas é ainda maior se levado em consideração os 127 mortes em janeiro deste ano.
Para fins comparativos, a taxa de mortes violentas por grupos de 100 mil habitantes foi de 2,3 mortes em março. Os dados do Monitor da Violência Secretaria da Defesa e Segurança Social (Seds) da Paraíba que constam no projeto Monitor da Violência do G1.
Ainda de acordo com o Monitor da Violência, no Brasil, 11.578 pessoas foram assassinadas nos três primeiros meses deste ano. Entre os estados do Nordeste que divulgaram os dados, a Paraíba apresenta em 2018 o segundo menor índice, atrás apenas de Piauí.
Cidades com mais mortes violentas no 1º trimestre
CidadeNº de mortes violentas
João Pessoa66
Santa Rita27
Campina Grande26
Bayeux13
Aroeiras8

Especialistas

O dado, inédito, contabiliza todos os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, que, juntos, compõem os chamados crimes violentos letais e intencionais. O comandante da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, comentou que os esforços do estado resultou em seis anos de redução das mortes violentas na Paraíba.
O coordenador do núcleo de Direitos Humanos da UFPB e do grupo de pesquisa em Violência e Segurança, Paulo Moura, destacou que a escalada no número de mortes violentas evidencia uma necessidade de uma política nacional de segurança.
“É indispensável o combate integrado ao crime organizado, sem uma integração nacional, o crime organizado não será combatido. É preciso incluir as polícias no ciclo completo policial, ou seja, que as duas, Militar e Civil, tenham o poder de investigar. Sem a valorização, formação e capacitação dos profissionais de segurança fica inviável a constituição de políticas públicas exitosas”, comentou.
G1

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