9 de dez. de 2018

Governador RC promete punição a executores de integrantes do MST

O governador Ricardo Coutinho (PSB) afirmou, na tarde deste domingo (09), durante o velório do integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da Paraíba (MST-PB), José Bernardo da Silva, assassinado, na noite do último sábado (08), em Alhandra, que irá até as últimas consequências para punir os
mandantes e os executores dos dois trabalhadores sem-terra.
“Vamos punir não apenas o executor, mas quem mandou matar. Se a gente não punir, a porta estará aberta para muitos e muitos outros casos porque isso voltaria a ser uma rotina ou voltará a ser uma rotina nesse país”, disse.
Durante seu discurso para militantes, familiares e amigos da vítima, o governador criticou a criminalização dos movimentos sociais e ondas fascistas espalhadas pelo país. Ricardo também pediu que a população colaborasse com as investigações e que não tivessem medo de comunicar a menor das informações.
“Quero a mesma rapidez que foi dada a Lula”
A senadora e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, cobrou as instituições da justiça o mesmo empenho dado para condenar o ex-presidente Lula para apuração do caso dos trabalhadores do MST.
“Lula está preso lá em Curitiba. Acusado de um monte de crime e aí todo mundo investiga rápido, todo mundo processa rápido, todo mundo faz rápido quando se trata de Lula. Quero saber quanto a esse companheiro: quanto tempo nós vamos levar para que a justiça realmente seja feita no Brasil?”, disse.
Até o final da tarde deste domingo, ninguém foi preso.
Entenda o caso
Dois homens foram assassinados na noite deste sábado (09), por volta das 19h30, por três homens armados, enquanto jantavam no acampamento Dom José Maria Pires, em Alhandra.
A delegada Lígia Veloso informou que três homens invadiram o acampamento e foram até o local onde estavam José Bernado da Silva, 46 anos, e Rodrigo Celestino, de 38 anos, e efetuaram três disparos em cada uma das vítimas com uma arma de fogo calibre 12 e mais dois revólveres.
Uma das linhas de investigação da PM é de execução, já que nada foi levado do acampamento, inclusive, uma quantia de mais de R$ 2.700 reais que uma das vitimas portava.
Após o assassinato, os suspeitos assaltaram uma residência próximo ao acampamento e além de celulares e outros pertences de algumas vitimas levaram um caminhão. Porém, avisaram ao proprietário do veículo onde deixariam o caminhão para que ele pudesse ser resgatado.
 MaisPB

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