20 de nov. de 2013

Mais de R$ 7,8 mi são destinados pelo MS para o combate à dengue na Paraíba

Para intensificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está dobrando o volume de recursos adicionais que serão repassados a todos os estados e municípios brasileiros. Uma Portaria autorizando o repasse de R$ 363,4 milhões foi assinada nessa terça-feira (20) pelo ministro Alexandre Padilha, sendo que R$ 7.882.619,57 serão destinados à Paraíba. Os recursos são para incrementar os investimentos realizados nas ações de vigilância em saúde, que somam R$ 1,2 bilhão, sem o montante adicional.
O Liraa mostrou que, das 146 cidades paraibanas avaliadas, 63 estão em situação de alerta e 34 têm risco de uma epidemia, totalizando 97. Segundo o MS, já foram registrados 14 óbitos no período, de janeiro a outubro deste ano, um aumento de 180% em relação ao ano de 2010. Este ano, ainda foram registrados 92 casos graves e 13.050 notificações de casos de dengue na Paraíba, números superiores aos apresentados há três ano.
Desterro, Bom Jesus e Emas têm maiores índices
Dentre as capitais dos estados, João Pessoa apresentou índice de infestação predial (IIP) satisfatório (quando o índice de contaminação é abaixo de 1% entre os imóveis pesquisados). Das cidades paraibanas, 63 estão em estado de alerta e 34 em situação de risco de uma epidemia. Os municípios que lideram a tabela com os maiores índices de risco são Desterro, Bom Jesus e Emas. 
A gerente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Talita Tavares, não comentou sobre os dados divulgados pelo Ministério da Saúde por ainda não ter as estatísticas em mãos. Ela destacou que no ano de 2013, a Secretaria trabalhou na qualificação de pelo menos 600 profissionais para o combate à dengue e ampliou o número de veículos “fumacê”.
Levantamento
Segundo informações do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue na Paraíba de 2010 a 2013 aumentou 56%, saindo de 5.833 a 13.050 notificações. As ocorrências graves saíram de 90 para 92, nesses três anos, e a quantidade de mortos aumentou de 5 para 14, o que representa um salto de 65%, no mesmo período.
“Hoje estamos começando o campeonato contra a dengue. O Ministério da Saúde tem feito o esforço de não esperar começar os casos e as transmissões de dengue - que ocorrem de janeiro a maio - para mobilizar o conjunto dos prefeitos e secretários municipais, além da sociedade civil”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante a apresentação Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa) e lançamento da campanha nacional.
Enquanto na região Sudeste, 47,9% dos focos estão dentro das residências, no Nordeste e no Norte o armazenamento de água é a principal fonte de preocupação, com índices de 75,9% e 37,5%, respectivamente. Já o Sul e o Centro-Oeste têm no armazenamento de lixo o principal desafio, com taxas de 81,2% e 49,7%, respectivamente.
fonte ; portal correio

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