Em meio ao racha do PSDB, dois nomes surgem forte como os próximos sucessores à presidência do Partido. Segundo o jornal Estadão, o atual presidente da sigla, Geraldo Alckmin, indicou o Senador paraibano Cássio Cunha Lima como o seu sucessor. Já João Dória, governador eleito de São Paulo, indicou publicamente o
senador pernambuco Bruno Araújo. O deputado Yeda Crusius é outro nome que concorrerá, mas sem muita força dentro do ninho tucano.
Ao Estado de S. Paulo, Bruno Araújo declarou que o partido precisa assumir uma postura mais conservadora nos costumes. As propostas de Araújo coincidem com o projeto de Doria de “tirar o PSDB do muro” e coloca a sigla no centro do debate nacional com uma agenda mais à direita do que a historicamente seguida pelos tucanos, o que vai na contra-mão de Alckmin e Cássio que querem oposição ao atual governo.
João Doria, que defende que o PSDB não seja mais um partido “de centro-esquerda” (como na fundação), conta com o apoio dos demais governadores tucanos e da maioria do partido para eleger Bruno Araújo presidente em maio. O grupo de Alckmin, que defende a pauta histórica do partido, porém, tenta construir uma alternativa.
Além da convenção, o PSDB realizará também em maio um congresso nacional no qual vai modificar seu estatuto e atualizar seu programa partidário. Essa será a arena de debates que vai definir o futuro do partido.
wscom

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