19 de mar. de 2014

“Estou cabisbaixo”, diz Prefeito Reginaldo Pereira sobre trama para cassá-lo em Santa Rita


O prefeito da cidade de Santa Rita, Reginaldo Pereira, desabafou nesta quarta-feira (18) sobre a pressão que tem sofrido por partes dos vereadores da cidade e que tramam sua cassação alegando irregularidades por parte do gestor. Entre as acusações, Reginaldo está sendo acusados do crime de calúnia, nepotismo e improbidade administrativa.

Durante entrevista ao Correio Debate, da 98 FM, Pereira disse que está “cabisbaixo” com a ação dos parlamentares e por parte dos pessoas que era de seu convívio social.

“Hoje eu vejo uma pessoas que me rodeava gravando tudo e fazendo montagens criminosas. Expondo os nomes de juiz, promotores me comprometendo com a Justiça. Eu falo bem de todos que fazem a Justiça”, disse Reginaldo sobre um áudio divulgado onde ele atacava uma profissional do direito.

“Querem me substituir pela porta da cozinha é muito perigoso”, disse Reginaldo alegando que não vê motivos para os vereadores tentarem lhe tirar o mandato.

Reginaldo disse que pretende procurar todos os representantes de órgãos da Justiça para que saiba como é o seu verdadeiro comportamento.

“Eu sou procurador aposentado e meus colegas sabem meu comportamento. Querer me expor com uma idade dessas. Isso mata e acaba com a gente”, disparou Reginaldo Pereira alegando que o áudio divulgado é “montagem” e um “crime bárbaro”.

Ainda durante a entrevista, Reginaldo Pereira rebateu outras acusações por parte dos parlamentares como contratação de parentes e viagens. Ele alegou que os parentes que estão na gesta são por competência para os cargos e disse que não procedem as denúncias que ele tenha passado 17 dias no exterior, mas não apresentam provas.

“Tem que analisar as provas para não pedir a cabeça e o cargo de uma pessoa que foi escolhida pelo povo. Botar o prefeito para foram com base em mentira e denúncias cavernosas é muito ruim. O povo não gosta disso”, alegou.

Reginaldo considerou que a ação da Câmara contra o seu mandato seria um “golpe político” contra uma pessoa que não cometeu nenhuma irregularidade.  


Roberto Targino - MaisPB

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