2 de set. de 2014

Alunos especiais somam 94,9% na Paraíba

Foi divulgado nesta terça-feira (2), o estudo referente à porcentagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação matriculados em salas de aula regulares no Brasil. Os dados fazem parte de um levantamento do Todos Pela
Educação para o Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE). O cálculo é feito anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
De acordo com o PNE, o indicador é calculado considerando todas as matrículas em classes comuns. O estudo considera ainda que, apesar de não entrarem no cálculo as matrículas no atendimento complementar à escolarização, se o mesmo aluno tem duas matrículas de escolarização, ele será contabilizado duas vezes.
Entre 2007 e 2013, a porcentagem dessa classe de estudantes matriculados em salas de aula regulares cresceu de 46,8% para 76,9%. Em consequência, o número de crianças e jovens em escolas de Educação Especial decresce anualmente – no ano passado, dado mais recente, 843.342 frequentavam exclusivamente esse tipo de instituição.
Na Paraíba, o número de matrículas de crianças com deficiência na rede regular de ensino cresceu. Em 2007, o Estado tinha 58,1% de alunos matriculados em classes comuns, totalizando 5.051. O número subiu para 14.505, em 2013, que percentualmente contabiliza 94,9%. Diante desses dados, é possível afirmar que a está acima da média acima da nacional, que é de 76,9%.
O estudo
Os dados que mostram a distribuição das matrículas por etapas de Ensino revelam que a presença de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação vai caindo com mais intensidade a partir dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em comparação à matrícula total da Educação Básica. Ou seja: a proporção de crianças com essas características que conseguem concluir essa fase e, consequentemente, o Ensino Médio, é menor em relação aos alunos sem algum tipo de deficiência.
A meta 4 do Plano Nacional de Educação determina que até 2024 toda a população de quatro a 17 anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação tenha acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

fonte : rvnotícias 

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