26 de set. de 2014

Bancários não aceitam reajuste proposto e devem parar no dia 30

Os bancários da Paraíba devem entrar em greve a partir do próximo dia 30. A informação é dos sindicatos da categoria de João Pessoa e de Campina Grande, que se reúnem hoje em assembleia para aprovar a mobilização. Segundo os representantes dos bancários no Estado, as diretorias locais devem aprovar o movimento grevista e seguir os encaminhamentos do Comando
Nacional dos Bancários, que rejeitou o reajuste proposto por representantes dos bancos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários da capital e municípios da Região Metropolitana, Marcus Henriques, a situação é favorável para que os trabalhadores cruzem os braços na próxima terça-feira. “O Comando Nacional não aceitou o reajuste de 7% proposto pela Febraban e é provável que os outros sindicatos do país votem a favor da greve. Por isso, creio que dia 30 os bancários estarão parados”, reforçou.
O sindicalista lembrou ainda que a partir do início da greve serão mantidos apenas os serviços nos terminais de autoatendimento e informou que o movimento grevista deverá mobilizar cerca de 3,5 mil bancários em todo o Estado e interromper o atendimento ao público em pelo menos 200 agências.
Na capital, a assembleia será realizada na sede do Sindicato dos Bancários, a partir das 19h. Em Campina Grande, a reunião será às 18h30, no sindicato municipal, no Centro da cidade. O vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Campina e de mais 17 municípios, Esdras Luciano, lembrou que uma das principais reivindicações da categoria é o reajuste de 12,5%.
Também integram a pauta de reivindicações a valorização do piso (atualmente, é de R$1.800), solicitação de mais contratações, participação nos lucros, fim das metas abusivas e da terceirização.
Os trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos da Paraíba, em assembleia realizada na noite de ontem no sindicato da categoria, na capital, descartaram deflagar greve. Segundo o diretor-geral do sindicato na Paraíba, Husman Tavares, os trabalhadores não aceitaram o reajuste oferecido pelos Correios, apresentado em forma de gratificação, contudo não vão entrar em greve e vão realizar outras reuniões no próximo mês para discutir o assunto.


fonte :   JP

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