1 de set. de 2014

Cruz Vermelha acumula processos no país e é acusada de desviar recursos da saúde


A Cruz Vermelha no Brasil está marcada por crises e problemas em vários estados. Os dirigentes da instituição acumulam processos pelo país sob acusação de desvio de recursos da área de saúde.
Neste mês de setembro, é esperada a vinda de uma comissão da Federação Internacional da Cruz Vermelha ao país para implementar mudanças.

Na Paraíba, mais precisamente em João Pessoa, a filial gaúcha da Cruz Vermelha é investigada por gerir o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena a um custo de R$ 9,8 milhões por mês. O caso ganhou atenção e críticas da oposição devido à renovação com a instituição até 2016, mesmo tendo os Tribunais de Contas e da União apresentado problemas.
A promotora Gardênia Galdino afirmou que a contratação da Cruz Vermelha sem licitação em 2011 está sendo investigada pelo Ministério Público da Paraíba.
A gestão do Hospital de Trauma foi iniciada com o empresário Daniel Gomes da Silva, diretor nacional da Cruz Vermelha, que era dono de uma empresa de ambulâncias que ganhou destaque nacional por ser flagrado oferecendo propina para fechar contratos com hospitais do Rio de Janeiro em 2012.
Daniel ainda é réu em uma ação em Natal, onde é acusado de chefiar um esquema que usava uma ONG para favorecer a Toesa, sua empresa de ambulâncias. Mesmo com esses processos e investigações, Daniel foi reeleito para o Conselho Diretor em julho.
Em nota, o Governo da Paraíba informou que a Cruz Vermelha foi contratada sem licitação para administrar o Hospital de Trauma porque havia um decreto de emergência devido à situação caótica no local.
A Cruz Vermelha, por sua vez, acabou de fundar um instituto com o CNPJ limpo para tentar firmar novos contratos pelo Brasil a fora.
A diretoria atual da Cruz Vermelha defende que todas as denúncias referem-se à gestão anterior e que a instituição está buscando recuperar sua imagem e possui livre-arbítrio para escolher seus membros, mesmo que eles sejam réus em processos.
Por sua vez, Anderson Choucino, ex-vice-presidente da instituição afirma com veemência que a Cruz Vermelha no Brasil "é uma instituição falida, corrupta autoritária e não transparente. Não existe outro caminho senão uma intervenção".

fonte : clickPB 

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