O diretor de operações da Companhia de Água e Esgotos do Estado da
Paraíba (Cagepa), José Mota, revelou, na manhã desta sexta-feira (22),
que a Cagepa está registrando um prejuízo de cerca de 40 milhões com o
programa de racionamento de água em várias cidades paraibanas.
“Estamos amargando agora um prejuízo, só com o desabastecimento das
cidades, de
cerca de R$ 40 milhões. A nossa tarifa não contempla
investimentos. O investimento tem que ser do Governo Federal”, lamentou.
Aumento do racionamento
No início da próxima semana, a Cagepa irá anunciar a data de início e
as condições do aumento do racionamento de abastecimento de água em
Campina Grande e em outros 18 municípios da região atendidos pelo Açude
de Boqueirão. A decisão de intensificar o racionamento foi anunciada na
manhã de ontem pelo secretário estadual dos Recursos Hídricos, do Meio
Ambiente e da Ciência e Tecnologia, João Azevedo Lins Filho, durante
mais uma reunião da Comissão Especial de Acompanhamento Sobre a Gestão
das Águas (Ceasga) do Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Já a partir do próximo dia 1º de junho, mais 13 localidades
paraibanas (municípios ou distritos) – na região de oito mananciais –,
vão entrar no regime de racionamento de abastamento d’água gerenciado
pela Cagepa. São eles: Sousa, Marizópolis e Nazarezinho, do manancial de
São Gonçalo; Imaculada (Albino); Cajazeiras e Distrito Engenheiro
Ávidos (manancial de Engenheiro Ávidos); Itaporanga (Cachoeira dos
Alves); Picuí, Frei Martinho e Nova Palmeira (Várzea Grande); Barra de
Santa Rosa (Poleiro); São José de Piranhas (São José I); e São José de
Caiana (Pimenta).
Atualmente, o Açude de Boqueirão está com pouco mais de 20% da sua
capacidade de armazenamento e o racionamento de água já está em prática
no município de Campina Grande e em outras cidades da região do Agreste
paraibano desde o início de dezembro do ano passado. O racionamento de
água atinge cerca de um milhão de habitantes, de acordo com a Cagepa.
fonte : maispb
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