6 de jul. de 2015

Número de mulheres presas diminui em 40% em 2014 na Paraíba

O número de mulheres presas na Paraíba diminuiu cerca de 40% no ano de 2014, de acordo informações do Tribunal de Justiça do Estado. Segundo relatório do Governo do Estado, no final do ano de 2013, 717 mulheres estavam presas e no mesmo período do ano seguinte, o número caiu para 499, uma redução de 218 detentas em presídios do Estado.
Atualmente o estado conta com quatro penitenciárias femininas, sendo uma em João Pessoa, Campina
Grande, Cajazeiras e Patos. E até maio deste ano, o sistema penitenciário da Paraíba contava com 531 mulheres, o que indicando crescimento gradativo desde janeiro deste ano.
De acordo com a coordenadora dos mutirões carcerários no Estado e titular da 1ª Vara Mista de Santa Rita, juíza Lílian Cananéa, o número de presos provisórios varia de acordo com a posição de cada magistrado quanto à periculosidade do acusado. “Além disso, o aumento do número de processos na Justiça é um aspecto que contribui para a demora na tramitação processual”, afirmou.
A diretoria da Penitenciária Regional de Campina Grande informou que a unidade conta com uma população carcerária de 87 detentas, entre sentenciadas no regime fechado e presas provisórias. A média de idade delas está entre 20 e 29 anos; cerca de 90% são mães.
Conforme a diretoria, a maioria encontra-se presa pelo crime de tráfico de drogas. “Está sendo verificado número cada vez maior de mulheres que estão assumindo o comando, principalmente nos casos de crime de tráfico, quando os companheiros são detidos”, afirmou o juiz Gustavo Pessoa Tavares de Lyra, titular da Vara de Execução Penal de Campina Grande.
Em muitos casos, porém, no lugar de penas restritivas à liberdade, são aplicadas penas alternativas, também conhecidas como medidas alternativas. Nesses casos, o juiz considera três questões ao permitir o cumprimento desse tipo de pena.

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