Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) decidiram
entrar em greve nesta terça-feira (7). Em estados como Paraná, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio Grande do Norte, Piauí e
Pará, os funcionários já aderiram à paralisação das atividades.
Os servidores pedem um reajuste salarial de 27,5 % imediato, com
aumento gradual durante os próximos quatro anos. Além do reajuste, os
funcionários pedem melhorias nas condições de trabalho e
no atendimento à
população.
Nesta terça, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em
Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), que
representa a categoria nacionalmente, fará uma reunião no Ministério do
Planejamento, responsável pela gestão do órgão, para novas negociações.
Procurado pelo G1, o Ministério da Previdência ainda não se pronunciou sobre a paralisação dos servidores.
São Paulo
As agências do Sindicato dos Servidores Federais amanheceram em greve
em São José do Rio Preto (SP) e em cidades da região noroeste paulista.
Em Jales (SP) e Santa Fé do Sul (SP), a paralisação foi total. Já em
Mirassol (SP), Votuporanga (SP) e Catanduva (SP), a paralisação é
parcial.
Com a paralisação nas duas agências em Rio Preto, pelo menos mil
pessoas deixam de ser atendidas por dia nas unidades que funcionam na
cidade. Na agência do bairro Boa Vista, em Rio Preto, apenas quatro
funcionários estão trabalhando para priorizar o agendamento do benefício
e agendamento de perícia médica.
Santa Catarina
Os servidores de Santa Catarina também aderiram a greve deflagrada
nacionalmente. Conforme o sindicato estadual da categoria, a previsão é
que 60% dos trabalhadores participem da mobilização, afetando o serviço
de agências.
De acordo com Luciano Veras, coordenador estadual do Sindicato dos
Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal no
Estado de Santa Catarina (Sindprev/SC), entre as solicitações dos
funcionários está a reposição da inflação nos salários, mais concursos
públicos, a incorporação das gratificações ao pagamento fixo e carga
horária de 30 horas para todos os servidores.
Rio Grande do Sul
De acordo com o superintendente do INSS no Piauí, Carlos Augusto
Viana, o órgão vai tentar garantir os direitos dos trabalhadores
prestando o atendimento mínimo exigido pela lei. Por dia, as agências do
INSS atendem uma média de 3.500 pessoas por dia no estado do Piauí.
Segundo ele, alguns serviços prestados aos cidadãos nas agências da
capital e do interior não irão parar com o início do movimento, já que a
lei exige que pelo menos 30% dos serviços sejam garantidos. A
expectativa é de que as pessoas que fizeram agendamentos para perícias
tenham o serviço garantido.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho,
Previdência e Assistência Social no Estado do Piauí (Sintsprev-PI),
Antônio Machado, afirma que a expectativa é que todas as agências do
estado paralisem suas atividades.
Rio Grande do Norte
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho do Estado (Sindprevs-RN), Fátima Caldas, a decisão pela paralização foi acordada em assembleia pela categoria e acompanha um movimento nacional. “Há uma tentativa antiga de diálogo com o Governo Federal, mas o assunto nunca fui tratado com prioridade pelo Executivo. Apenas dois estados do país não aderiram à paralisação, Goiás e Amazonas”, conta a presidente.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Previdência, Saúde e Trabalho do Estado (Sindprevs-RN), Fátima Caldas, a decisão pela paralização foi acordada em assembleia pela categoria e acompanha um movimento nacional. “Há uma tentativa antiga de diálogo com o Governo Federal, mas o assunto nunca fui tratado com prioridade pelo Executivo. Apenas dois estados do país não aderiram à paralisação, Goiás e Amazonas”, conta a presidente.
Pará
No Pará, servidores também aderiram à greve nacional da categoria, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira. A decisão foi tomada durante assembleia dos servidores, realizada no auditório da gerência regional do INSS, em Belém, no último dia 2.
No Pará, servidores também aderiram à greve nacional da categoria, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira. A decisão foi tomada durante assembleia dos servidores, realizada no auditório da gerência regional do INSS, em Belém, no último dia 2.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Previdência, Saúde,
Trabalho e Assistência Social no Estado do Pará (SINTPREVS/PA), o Estado
conta com 41 agências, e 80% destas teriam aderido ao movimento
grevista.
G1
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