Um policial militar do 14º Batalhão, em Sousa, no Sertão do estado,
foi afastado e está sendo investigado pela corporação depois de ter
confessado, nesta quarta (30), que tentou convencer a namorada e mãe de
duas meninas, de 4 e 14 anos, a dopar as garotas para que ele tivesse
relação sexual com elas. O Comando da PM em Sousa disse que ele
confessou ter tido a conversa, mas que não tinha a intenção de cometer o
crime e negou que o tivesse feito depois. As
imagens da conversa
começaram a circular na internet nessa terça-feira (29).
Na
conversa, o policial se compromete a levar o medicamento necessário
para fazer as meninas dormirem e dito que a concessão da mãe no ato
seria uma prova que ela realmente o ama. Ele também teria confessado que
fazer sexo com a namorada e as filhas dela ao mesmo é um “sonho” e
“obsessão” que ele nutre há algum tempo.
“Hoje à noite você
terá a chance de me dar a maior prova de amor do mundo, que é sua
própria filha”, diz a mensagem. “Ela é virgem, ela que tem que escolher
com quem vai perder a virgindade, não eu”, argumenta a mulher. “Se você
deixasse, dava para fazer tudo e ela nem acordaria. Ninguém nunca
saberia, só eu e você. Realiza esse sonho meu, eu ia acabar de vez com
essa obsessão”, teria retrucado o PM.
Ao Portal Correio,
o assessor de comunicação da Polícia Militar na Paraíba, major
Cristóvão Lucas, disse que a polícia vai investigar se foi mesmo o PM
quem enviou as mensagens.
“A foto que aparece nas mensagens
realmente é de um policial da Paraíba, mas precisamos investigar se o
perfil é verdadeiro e se foi ele mesmo que enviou as mensagens. Não
podemos descartar a hipótese de alguém ter invadido a rede social dele e
escrito tais coisas”.
De acordo com o comandante do 14º Batalhão
de Polícia Militar, major Rômulo Ferreira de Araújo, o policial foi
ouvido na manhã desta quarta (30) e confirmou que escreveu as mensagens,
mas negou que tivesse a intenção de dopar as meninas para fazer sexo
com elas e também que caso tivesse se concretizado depois.
Ele foi afastado da Corporação, por cinco dias, depois entra em férias e será imediatamente transferido para o policiamento de Princesa Isabel.
Ele foi afastado da Corporação, por cinco dias, depois entra em férias e será imediatamente transferido para o policiamento de Princesa Isabel.
O policial militar investigado mora no estado do Ceará, é natural do Paraná, mas atua na corporação paraibana desde 2009.
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