16 de out. de 2015

Doente mental confessa que matou criança e é assassinado pelo padrasto da vítima em presídio

João batista Alves de Sousa foi assassinado dentro de uma das celas da Penitenciária PB1 de Jacarapé, em João Pessoa, depois de ter confessado a autoria do assassinato da criança de 5 anos, que foi morta e teve o corpo aberto e órgão genital decepado na cidade de Sumé, a 267 km da Capital paraibana. Segundo Leandro Batista, diretor do PB1, a vítima possuía problemas mentais e foi morta por estrangulamento na madrugada desta sexta-feira (16). O padrasto da criança, Daniel
Ferreira dos Santos, que estava na mesma cela com João Batista e outro suspeito, confessou a autoria da morte do suspeito.
“Não estou arrependido. Quando ele confessou que matou o menino, subiu uma raiva quando ele disse: “agora ele [garoto] está com Deus”. Não aguentei dei murros em João Batista e logo em seguida tirei minha camisa e o estrangulei. Agora eu sei que vou responder por um crime que cometi”, disse Daniel durante entrevista à imprensa da Capital.
Segundo Paulo Josafá, delegado de Homicídios de João Pessoa, o assassinato aconteceu depois do jantar. “Três estavam presos [ padrasto, doente mental e amigo da família] pela morte da criança na mesma cela, fora a mãe do garoto que está recolhida no presídio feminino da Capital. Os suspeitos jantaram e quando voltaram para a cela, segundo Daniel, João Batista abriu o jogo e contou que matou e como foi a execução da criança. Daniel revelou que não suportou a situação e matou João Batista estrangulando-o com uma camisa. A versão dele foi confirmada por presos de outras celas.
Daniel Ferreira foi autuado em flagrante e vai responder pelo homicídio. Ele e o outro companheiro de cela foram levados para a Delegacia de Homicídios da Capital para prestarem esclarecimentos. O corpo de João Batista foi encaminhado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia (Gemol) da Capital. 

Crime da criança
O garoto estava desaparecido desde o último domingo (11) e na manhã desta terça-feira (13), foi encontrado pelo padrasto, em um matagal próximo à cidade de Sumé. De acordo com a versão do padrasto, ele saiu logo cedo para procurar o garoto e, ao perguntar a uma pessoa conhecida, foi informado que uma criança teria sido encontrada no matagal. Ao chegar ao local, se deparou com o enteado morto em uma vala e com o corpo totalmente aberto.

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