O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 foi
“A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”,
conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no perfil da instituição no
Twitter. Este domingo (25) foi o segundo dia de prova do exame e também o
mais temido por muitos candidatos, justamente pela elaboração da
redação.
As
redações com sete linhas ou menos receberão nota zero.
Também terão a
nota da redação zerada os candidatos que deixarem a folha em branco,
fugirem do tema proposto ou fizerem qualquer brincadeira ou deboche. A
estrutura deve ser dissertativo-argumentativa, ou seja, os candidatos
devem expor argumentos relacionados ao tema da redação, elaborando-os de
forma consistente e coerente.
A proposta de redação do Enem
sempre vem acompanhada de textos que podem servir de motivação para que
os candidatos elaborem seus próprios textos. No entanto, o estudante não
deve se restringir às ideias ali apresentadas, copiar trechos ou
torná-los parte de sua argumentação. Tais procedimentos podem fazer com
que o candidato perca pontos na avaliação de competências.
Como
nos anos anteriores, para obter a nota máxima (1.000), o texto deve
cumprir bem cinco competências exigidas pelo Ministério da Educação
(MEC). O título não é obrigatório. Cada competência tem cinco faixas que
vão de 0 a 200 pontos: domínio da norma-padrão da língua escrita,
compreensão da proposta da redação e aplicação de conceitos de diversas
áreas do conhecimento para desenvolver o tema; capacidade de selecionar,
relacionar, organizar e interpretar informações para defender um ponto
de vista; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a
construção da argumentação e elaboração de proposta de intervenção ao
problema abordado, respeitando os direitos humanos.
O primeiro
dia de prova foi considerado "tranquilo" pelo ministro da Educação,
Aloizio Mercadante, durante balanço. Segundo o Ministério da Educação
(MEC), 364 candidatos foram eliminados do exame. Destes, 330 portavam
equipamentos inadequados na sala de aula e 34 foram identificados com
objetos proibidos pelos detectores de metal. A abstenção ficou em
25,31%, número menor comparado a 2014.
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