A Secretaria de Estado da Saúde e a direção do Hospital de Trauma
Senador Humberto Lucena emitiram, neste final de semana, nota
esclarecendo denúncia feita por um médico nas redes sociais sobre o mau
funcionamento de equipamentos utilizados pelos profissionais nos
procedimentos cirúrgicos.
Na nota, a direção do Trauma lamenta a
exposição que o médico submeteu ao paciente e descartou qualquer tipo de
intercorrência na cirurgia divulgada nas redes sociais.
O diretor
do hospital, Edvan Benevides, prometeu investigar a conduta do
profissional e encaminhará o caso para os Conselhos Regional e Federal
de Medicina por considerar tal conduta como antiética.
Confira, na íntegra, a nota:
NOTA
A
Secretaria de Estado da Saúde e a direção do Hospital Estadual de
Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena lamentam a atitude do médico
cooperado da ortopedia, que presta serviços no hospital, ao expor um
paciente em um vídeo para fazer denúncias infundadas contra a unidade
hospitalar.
O Hospital de Trauma de João Pessoa conta com
equipamentos de alta tecnologia e complexidade, a exemplo dos
perfuradores para procedimentos cirúrgicos, utilizados nos centros de
urgência e emergência de ponta no mundo inteiro.
A unidade
hospitalar, que recebeu o certificado de Acreditação (exclusivo das
instituições de saúde), realiza 20 cirurgias eletivas por dia, além dos
procedimentos emergenciais, o que daria, em média, 1.500 procedimentos
cirúrgicos realizados na instituição.
A direção do hospital
informa ainda que o paciente, que foi exposto pelo médico, teve o
procedimento cirúrgico finalizado no tempo previsto sem intercorrências e
recebeu alta médica na manhã deste domingo (25).
Ressaltamos,
ainda, que no dia do episódio do vídeo foram realizadas 12 cirurgias
eletivas, além de cinco cirurgias de emergência sem nenhum tipo de
problema.
Tal atitude é repudiada pelo Governo do Estado e vai ser
apurada pela direção do hospital, Secretaria de Estado de Saúde e
encaminhada aos Conselhos Regional e Federal de Medicina, uma vez que a
exposição pública de pacientes, através de imagens, é considerada
antiética pelo próprio Código de Ética Médica (Art. 104), pelas normas
internas da instituição, além de ferir um dos direitos fundamentais do
cidadão.
Vale PB com MaisPB
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