25 de out. de 2015

Trauma promete acionar médico por expor paciente em vídeo

A Secretaria de Estado da Saúde e a direção do Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena emitiram, neste final de semana, nota esclarecendo denúncia feita por um médico nas redes sociais sobre o mau funcionamento de equipamentos utilizados pelos profissionais nos procedimentos cirúrgicos.
Na nota, a direção do Trauma lamenta a exposição que o médico submeteu ao paciente e descartou qualquer tipo de intercorrência na cirurgia divulgada nas redes sociais.

O diretor do hospital, Edvan Benevides, prometeu investigar a conduta do profissional e encaminhará o caso para os Conselhos Regional e Federal de Medicina por considerar tal conduta como antiética.

Confira, na íntegra, a nota:
NOTA
A Secretaria de Estado da Saúde e a direção do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena lamentam a atitude do médico cooperado da ortopedia, que presta serviços no hospital, ao expor um paciente em um vídeo para fazer denúncias infundadas contra a unidade hospitalar.
O Hospital de Trauma de João Pessoa conta com equipamentos de alta tecnologia e complexidade, a exemplo dos perfuradores para procedimentos cirúrgicos, utilizados nos centros de urgência e emergência de ponta no mundo inteiro.
A unidade hospitalar, que recebeu o certificado de Acreditação (exclusivo das instituições de saúde), realiza 20 cirurgias eletivas por dia, além dos procedimentos emergenciais, o que daria, em média, 1.500 procedimentos cirúrgicos realizados na instituição.
A direção do hospital informa ainda que o paciente, que foi exposto pelo médico, teve o procedimento cirúrgico finalizado no tempo previsto sem intercorrências e recebeu alta médica na manhã deste domingo (25).
Ressaltamos, ainda, que no dia do episódio do vídeo foram realizadas 12 cirurgias eletivas, além de cinco cirurgias de emergência sem nenhum tipo de problema.
Tal atitude é repudiada pelo Governo do Estado e vai ser apurada pela direção do hospital, Secretaria de Estado de Saúde e encaminhada aos Conselhos Regional e Federal de Medicina, uma vez que a exposição pública de pacientes, através de imagens, é considerada antiética pelo próprio Código de Ética Médica (Art. 104), pelas normas internas da instituição, além de ferir um dos direitos fundamentais do cidadão.


Vale PB com MaisPB

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