O Ministério Público Estadual da Paraíba (MPPB), através do Programa
Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (MP-Procon), instaurou,
nesta segunda-feira (04), inquérito administrativo para apurar a falta
de combustível nos postos da Paraíba nos últimos dias. A informação é do
promotor de Justiça Francisco Glauberto Bezerra, diretor-geral do
MP-Procon.
“Ontem instauramos inquérito civil buscando provas na
esfera
administrativa e, se for o caso, vamos mover ações penais. Já tem
informações de aumento indevido da gasolina. Isso é crime. O Fisco
estadual está fiscalizando os postos que elevaram o preços devido ao
desabastecimento de combustível, os que elevaram sem justa causa serão
penalizados”, declarou.
O procurador geral de Justiça, Bertrand
Asfora, destacou que nesta terça-feira (05) o MPPB participou de reunião
com órgãos de defesa do consumidor e com o Sindicato do Comércio
Varejista de Derivados de Petróleo da Paraíba (Sindipetro-PB), em João
Pessoa, para discutir o assunto. Ele também confirmou que o MPPB já
iniciou um processo de investigação e irá dar todas as respostas
possíveis a sociedade. “O Ministério Público fará tudo possível para
equacionar este problema”, afirmou.
Bertrand revelou que, nesta
quarta-feira (06), representantes da Companhia Docas e o governador
Ricardo Coutinho (PSB) participaram de reunião com a com a BR
Distribuidora para tratar da manutenção da distribuição de combustível
na Paraíba. Na próxima quinta-feira (07), bancada federal da Paraíba
agendará audiência com o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga,
para discutir o possível fechamento do terminal da Transpetro no Porto
de Cabedelo.
Com relação ao desabastecimento, a Companhia Docas
garante que o Porto de Cabedelo, na Grande João Pessoa, recebeu
combustível suficiente para atender aos postos e consumidores.
No
entanto, Bertrand disse ter conhecimento de problemas de logística na
distribuição das empresas e de que postos estão trazendo combustíveis de
Pernambuco.
Alcool, se existe, fisco estadual está fiscalizando as usinas do interior para saber sem tem alccol para atender a população
“Esse
assunto desafiador. Esta,os iniciando o processo de investigação. Já
abrimos inquérito administrativo e a aplicação de multas e abertura de
inquérito policial não estão descartados. É um assunto além do ambiente
jurídico. É muito complexo, que atinge toda a sociedade. Imagine se
atingir viaturas policiais e ambulâncias”, indagou.
MaisPB
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