Apesar da propagada “aquisição” de um painel eletrônico pela gestão de Jonhi Rocha na Câmara Municipal de Sapé, só agora a população toma conhecimento que na verdade não houve aquisição alguma, mas sim a contratação de uma empresa para implantar o
serviço de votação eletrônica, que receberá a bagatela de R$ 5 mil mensais por mês.
serviço de votação eletrônica, que receberá a bagatela de R$ 5 mil mensais por mês.
Como a Câmara se reúne apenas 5 vezes ao mês, o custo será de R$ 1 mil reais por sessão.
O Blog do Ninja teve acesso a toda documentação e ao contrato firmado entre a Câmara de Sapé e a empresa, que por sinal foi a única concorrente.
No contrato fica caracterizado a forma de contratação e o desembolso mensal de R$ 5 mil reais que a Câmara fará a empresa pelo período de 12 meses, totalizando o valor global de R$ 60 mil reais. Se for utilizado pelos quatro anos de gestão, o painel vai sair por R$ 240 mil nessa legislatura, dinheiro que poderia comprar não apenas um painel, como também contratar um técnico para realizar eventuais reparos.
A gestão do presidente Jonhi Rocha tem se revelado um desastre nos gastos públicos, com despesas exorbitantes em viagens, diárias, bem como compras de materiais em uma escala nunca antes vista, assumindo compromissos muito elevados e com isso não conseguindo cumprir a contento suas obrigações. Inclusive, o referido contrato do painel eletrônico já está com dois meses em atraso, constando no Sagres, apenas um único pagamento a empresa referente ao serviço prestado ainda no mês de agosto. Estranhamente o mês de setembro foi esquecido pela contabilidade da Casa, e não foi sequer empenhado, constando porém o empenho, mesmo que não pago, do mês de outubro, o que atesta o atraso de pelo menos 2 meses.
Até agora a mesa diretora da Casa não negou, ou mesmo contestou nenhuma das muitas acusações de mal uso do dinheiro pela gestão, que comprovadamente assumiu compromissos superiores a sua capacidade de pagamentos e hoje naufraga em dívidas.
Resta saber como a população de Sapé receberá mais essa despesa absurda do parlamento da cidade, que mesmo sem explicar os exageros nos gastos públicos, tenta propagandear uma gestão eficiente, muito embora os números oficiais, os dispêndios desmedidos e as muitas dívidas, só comprovam o desmando administrativo pelo qual passa a Câmara de Sapé.
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