14 de jun. de 2018

Número de vítimas de ‘agulhadas’ chega a 32 em CG

Desde o último fim de semana o hospital de Trauma de Campina Grande tem atendido pessoas que alegam ter passado por agressões com agulhas ou objetos semelhantes, mas apenas uma vítima dentre os 32 casos, que até agora foram registrados pelo atendimento médico, chegou a
registar o boletim de ocorrência, sendo esse relatando ataque no show da Namoradrilha, no domingo (3). Os dados foram atualizados no começo da tarde desta quinta-feira (14).
Após isso, uma onda de casos semelhantes passaram a ser descritos no mesmo hospital, a maioria diz que acabaram sofrendo as agressões no Parque do Povo, onde acontece o São João da cidade.
“Algumas pessoas, depois do primeiro caso que chegou a nós no sábado de manhã, que relatou que na sexta de madrugada sentiu uma furada, olhou do lado, viu uma pessoa portando uma agulha, esse é o nosso caso número 1. Esse é um caso típico que nós oferecemos a prevenção e tratamos de acordo com o protocolo”, relatou a infectologista do Trauma, Priscila Sá.
“Depois que a imprensa divulgou, chegaram pessoas que disseram ter sido furadas na Namoradrilha, então essa onda de agressões começou uma semana antes, na Namoradrilha, e essas pessoas não procuraram o hospital, o nosso ou qualquer outro, porque não sabiam que tinha algum risco”, disse a médica.
Ainda segundo ela, uma minoria desses atendimentos viu alguém portando uma agulha, e  as pessoas que passaram por essa situação têm um risco mínimo de transmissão de doenças infecciosas quando adotas as medidas para a prevenção de acordo com o procedimento cabível, em até 72 horas.
Sobre as pessoas que chegaram depois do prazo, o diretor do Trauma, Geraldo Medeiros, destaca: “Elas recebem a orientação de ir à infectologia e fazer exames. Não tomam mais o coquetel, mas o risco para elas ainda continua baixo.”
Um inquérito policial foi instaurado para apreensão dos possíveis agressores, ainda na tarde dessa quarta-feira (13). O delegado responsável pelo caso, Henry Fábio, enfatizou que o trabalho da segurança está encaminhado e que a importância das denúncias, anônimas (através do número 197) ou não, são de cunho relevante para ajudar no desfecho desse caso.

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