8 de jul. de 2018

Desembargador que mandou soltar Lula quer investigação contra Moro

O desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que determinou neste domingo (8) a libertação do ex-presidente Luiz

Inácio Lula da Silva (PT), pediu em sua decisão que a corregedoria do tribunal e o Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) investiguem se o juiz Sergio Moro
praticou "falta funcional" ao se
recusar a cumprir a ordem de libertação do ex-presidente.

Moro é o juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato. 
"Outrossim, extraia-se cópia da manifestação do magistrado da 13ª Vara Federal (Anexo 2 -Evento 15), para encaminhar ao conhecimento da Corregedoria dessa Corte e do Conselho Nacional de Justiça, a fim apurar eventual falta funcional, acompanhada pela petição do Evento 16", escreveu Favreto na decisão. 
Neste domingo, Moro se recusou a cumprir a primeira decisão de Favreto para colocar Lula em liberdade e pediu que, antes, fosse ouvido o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do processo de Lula no TRF-4. 
Favreto, em segunda decisão, reiterou a ordem soltura. Porém, a partir do pedido de Moro, Gebran Neto emitiu uma decisão determinando que Lula não fosse libertado. 
Depois disso, Favreto emitiu um terceiro despacho no qual contesta o poder de Gebran Neto para derrubar sua primeira decisão e reafirma que Lula deve ser posto

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