A Polícia Militar capturou, na noite desta quinta-feira (30), os três suspeitos de participar do assassinato do Sargento Joselio de Souza Leite. O crime teria sido articulado para roubar a pistola da vítima e foi encomendado por um presidiário que cumpre pena alternativa por tráfico de drogas, e realizava faxinas diárias no local onde o militar trabalhava.
O primeiro a ser preso foi um rapaz de 18 anos, identificado como Nathan, suspeito de dar fuga ao atirador, no bairro do Valentina, durante as buscas que estavam sendo realizadas pela PM desde o momento do crime. A moto usada na ação também foi apreendida. Ele foi levado para a Central de Polícia e chegou a confessar que pilotava a moto.
Ele informou que o atirador entrou em contato depois da repercussão do caso para afirmar que estava sendo procurado pela polícia
No decorrer das buscas, a Polícia Militar chegou até o autor dos disparos, identificado como Jonas, de 20 anos, que tinha sido preso na última sexta-feira (24) com drogas, na 31ª edição da operação Impacto, mas foi liberado na delegacia, após um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Ele cumpre pena por roubo no regime aberto e estava escondido na casa da namorada, em uma comunidade que fica na divisa dos bairros do Altiplano e Quadramares. A arma roubada do sargento estava escondida na residência e foi recuperada. O revólver usado para tirar a vida da vítima também foi apreendido.
Com a prisão da dupla, os policiais descobriram que o crime tinha sido encomendado por um preso de 32 anos, de nome Thiago, que estava há dois meses cumprindo medida alternativa no quartel onde o sargento trabalhava. Ele teria encomendado o crime, já que queria vender a arma por um valor de R$ 6 mil e disse o momento exato dos comparsas praticarem o roubo.
Os três suspeitos foram apresentados na Delegacia de Crimes contra o Patrimônio, onde serão autuados por latrocínio, cuja pena é de reclusão de 20 a 30 anos. Eles devem passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (31).
O corpo do sargento vai ser sepultado às 15 horas no Cemitério de Cabedelo.
ClickPB
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