Os consumidores vão pagar mais caro pelo gás natural distribuído pela
Companhia Paraibana de Gás (PBGás). O reajuste médio sobre o preço do
combustível será de 6,78%, com previsão de entrar em vigor a partir do
dia 24 de junho em todo o Estado. O aumento se deve a um reajuste de
8,12% praticado pela Petrobras, que é a supridora do gás natural.
A
decisão de aumentar o valor foi
tomada em uma audiência pública
realizada nesta quinta-feira (11), na sede da PBGás,
onde foram
definidos, por segmentos, os percentuais de aumentos tarifários do gás
natural comercializado pela Companhia.
O aumento médio foi de
6,78% em reais por metro cúbico (R$/m³), em sete segmentos, sendo de
6,28% na tarifa do gás natural industrial, 5,98% no residencial e 5,62%
no comercial. Para quem usa Gás Natural Veicular (GNV), o aumento vai
ser ainda maior, de 7,08%. O Gás Natural Comprimido (GNC) também teve
reajuste, sendo o mais alto, de 8,51%. E de 7,17% no gás Energético de
Baixo Valor Agregado (EBVA) e 5,96% de geração distribuída.
De
acordo com o gerente de orçamento e regulação da PBGás, Milton Ricardo, o
reajuste é apenas um repasse do aumento do custo do gás promovido pela
Petrobras no dia 1º de junho deste ano. "Esses números são reflexos do
aumento do custo do gás pela supridora, e não um aumento de margem ou
elevação de tarifas pela PBGás", ressaltou.
O preço de venda de
gás pela Petrobras acumulou um reajuste de 7,85%, no período de
fevereiro de 2011 até o final do ano passado, e a PBGás repassou apenas
3,19% para os consumidores. Já agora em maio, a Petrobras reajustou, de
uma só vez, 8,12%. "Esse ano é o primeiro reajuste feito pela supridora e
a PBGás está repassando 6,78%", explicou Milton Ricardo.
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