São ações de Cássio as
Leis que igualaram os salários de trabalhadores urbanos e rurais e do
salário mínimo como o menor benefício pago pela Previdência.
Passados 25 anos, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) número 66
de 2013 ou “PEC das domésticas” assume uma importância semelhante em
termos de benefícios para os trabalhadores que realizam suas atividades
em residências.
Isso porque na noite desta terça-feira, 20, foi aprovada pelo Senado
Federal, em primeiro turno, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC)
66/2013, que amplia direitos dos trabalhadores domésticos e equipara a
categoria às demais profissões do país. Durante a discussão da matéria, o
senador Cássio Cunha Lima encaminhou a bancada do PSDB para que
aprovasse o projeto.
“Há 25 anos fizemos uma revolução. Agora, faremos uma transformação
positiva na vida de todas as empregadas domésticas do Brasil assim como
beneficiamos dos trabalhadores rurais na Constituinte de 1988”, afirmou
Cássio.
O Senador fez questão de elogiar o trabalho competente da relatora da
PEC no Senado, a senadora Lídice da Mata (PSB/BA). Cássio também
cumprimentou a deputada Benedita da Silva (PT/RJ), relatora da matéria
na Câmara dos Deputados, por sua luta e garra em defesa das
trabalhadoras domésticas do País.
CONFIRMAÇÃO – Para que tenha validade a proposta
ainda precisa ser confirmada em segundo turno, em eleição marcada para a
semana que vem – entre 25 e 29 de março.
A PEC 66/2012 chegou ao Senado no último mês de dezembro. Entre os
benefícios para a classe doméstica estão a definição da jornada de
trabalho, a retribuição de horas extras e o Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS).
A proposta, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), modifica o
parágrafo único do artigo 7º da Constituição, acrescentando novos
direitos àqueles que já são garantidos aos empregados domésticos.
Atualmente, as empregadas e empregados domésticos possuem direitos
garantidos como salário mínimo, décimo-terceiro salário, repouso semanal
remunerado, férias, licença-gestante e licença-paternidade,
aviso-prévio e aposentadoria.
DADOS – A categoria dos empregados domésticos reúne
atualmente cerca de 7 milhões de brasileiros, sendo 93%, formada por
mulheres. Desse contingente de homens e mulheres, somente 2 milhões
trabalham com carteira assinada.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
entre 1999 e 2009, o percentual de empregados domésticos formalizados
aumentou timidamente de 23,7% para 26,3%.
Assessoria do Senador Cássio Cunha Lima com Assessoria de Comunicação do PSDB no Senado
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