29 de out. de 2013

Aguinaldo Ribeiro deve deixar ministério

O presidente do Partido Progressista (PP) na Paraíba, Enivaldo Ribeiro, disse ontem que as notícias em torno da saída de Aguinaldo Ribeiro do Ministério das Cidades para concorrer a uma vaga no Senado, especulado pelo jornal Estadão no último domingo, não têm “fundamento nenhum”. De acordo com o presidente do partido na Paraíba, a ideia é que Aguinaldo dispute uma vaga na Câmara dos Deputados e não do Senado ou a governador do Estado, como também já foi ventilado na imprensa. “Essa não é uma decisão do partido, mas a minha opinião pessoal”, declarou.
“Aguinaldo vem desempenhando um trabalho muito bom como ministro e isso faz com que as pessoas comecem a especular o seu destino em 2014. Ele está muito empolgado com a função que vem desempenhando no governo. Tem viajado muito pelos Estados e está movido pelo ideal de fazer um bom trabalho”, disse Enivaldo. O presidente do partido afirmou que Aguinaldo Ribeiro ficará à disposição do governo Dilma até abril, limite estabelecido pela Justiça Eleitoral para que candidatos deixem os cargos.
As especulações em torno da possível candidatura de Aguinaldo Ribeiro ao Senado contextualiza notícia do Estadão sobre o apoio do PP à reeleição da presidente Dilma Rousseff, ao contrário do que ocorreu na eleição passada, quando optou por não fazer aliança com nenhum candidato. Segundo a matéria, “pesa na decisão – ainda não fechada, mas bem encaminhada – a pressão feita pelo PT e pelo governo sobre o partido, detentor do Ministério das Cidades. Pelo pré-acordo costurado, o PP manterá a pasta, mesmo depois da saída do ministro Aguinaldo Ribeiro, que deverá disputar o Senado pela Paraíba”, diz o texto.
Recentemente, a presidente da República, Dilma Rousseff, declarou que a próxima reforma ministerial acontecerá em dezembro. Na ocasião, todos os ministros que queiram disputar a eleição em 2014 deverão deixar o governo.
Críticas à Oposição
Enivaldo aproveitou para criticar a oposição no cenário nacional, especialmente o pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos (PSB). “O discurso de Aguinaldo no evento que reuniu mais de 1,2 mil prefeitos na semana passada, em Brasília, deu o norte da campanha de reeleição de Dilma. Eduardo Campos e Marina falam em uma nova proposta, mas como pode ser novo se até outro dia ele fazia parte do governo? O PSDB é pior ainda.
Passou oito anos no governo e não fez nada. Campos devia ficar acanhado, porque é que ele pode criticar um governo ao qual fazia parte até ontem? A sua principal característica é a ingratidão, porque tudo que ele fez em Pernambuco deve a Dilma”, disse.
Do JPonline com Larissa Claro

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