O aumento médio de 32% na conta de luz dos brasileiros aprovado na
semana passada não encerrou a escalada dos preços da energia neste
ano. Cálculos da Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica), dão como certo um novo reajuste médio de
10% sobre as tarifas ao longo do ano, que afetará os consumidores de
baixa tensão, como residências urbanas e rurais.
O percentual diz respeito à média dos
reajustes ordinários das
tarifas. Esse tipo de correção já é prevista e ocorre uma vez por ano
para todas as empresas de distribuição do país. Portanto, afeta todos os
consumidores.
É por meio do reajuste ordinário que se corrige a inflação,
alterações no custo dos encargos setoriais, dos contratos de compra de
energia ou ainda as despesas com manutenção e operação.
Para cada uma das 64 distribuidoras há uma data específica para a
análise e aprovação dos novos preços, que ocorre sempre entre fevereiro e
dezembro – o processo já teve início, com aumentos que chegaram a
superar 40%.
fonte : Folha de S. Paulo
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