Por meio da Delegacia de Roubos e Furtos da Capital, uma ação da Polícia
Civil da Paraíba, realizada nesta quinta-feira (24), resultou na prisão
de dois empresários suspeitos de participação em um esquema de roubo e
receptação de equipamentos utilizados na transmissão de dados de
telefonia e internet na Paraíba. Foram presos Ricardo Alexandre de
Oliveira Ramalho, 37 anos, e Irlis dos Santos Silva, 35 anos, cujas
identificações foram divulgadas pela Secretaria de Comunicação do
Estado. Eles já tinham sido presos em julho deste ano por terem cometido
o mesmo crime e soltos por determinação da Justiça.Com esta operação, que foi intitulada “Mercúrio II”, a Polícia Civil conseguiu desarticular o esquema e desmontar torres de transmissão de dados de internet que funcionavam em sete municípios paraibanos. “Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, sendo presos os dois empresários responsáveis pela empresa Virtuax, que atuava nos municípios de Mari, Sapé, Solânea, Areia, Guarabira, Conde e João Pessoa”, informou a delegada Júlia Valeska, da DRF.
“Eles são reincidentes e, apesar de terem sido presos em flagrante há dois meses, foram soltos pela Justiça. As investigações continuaram e foram verificadas ações criminosas dos empresários também no Estado de Pernambuco. Agora, estamos colocando os suspeitos novamente à disposição da Justiça para que eles respondam por receptação qualificada”, disse o delegado Walter Brandão.
De acordo com a polícia, os equipamentos que foram encontrados em poder dos suspeitos custam cerca de R$ 20 mil no mercado formal, mas eram comercializados ilegalmente por cerca de R$ 3 mil. A receptação desses equipamentos era feita tanto em municípios da Paraíba, quanto de Pernambuco. Ao todo, conforme investigações da Polícia Civil da Paraíba, existiam oito torres de propagação de dados de internet instaladas em municípios do Brejo paraibano e em João Pessoa.
Os detidos passam a responder a dois procedimentos criminais, sendo um com autuação em julho deste ano e outro em setembro. Segundo Júlia Valeska, eles podem pegar de 3 a 8 anos de prisão. “É um crime que gera prejuízo ao consumidor. Uma vez que as torres que eles utilizavam ilegalmente estão sendo desmontadas, o serviço será suspenso e a população ficará em prejuízo até que a empresa consiga repor as peças e restabelecer o serviço”, destacou.
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