O procurador-geral de Justiça do Ministério Público da Paraíba
(MPPB), Bertrand de Araújo Asfora, e os diretores-presidentes da Agência
Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) e da Companhia de Água e
Esgotos da Paraíba (Cagepa), respectivamente, João Fernandes e Marcus
Vinícius Neves, se reuniram, no final da tarde desta segunda-feira
(9), para traçar estratégias relacionadas à segurança hídrica do estado.
O objeto é a realização de uma força-
tarefa de combate ao furto e ao
desvio irregular de água de adutoras e de reservatórios na Paraíba.
A
reunião, ocorrida na sede do MPPB em João Pessoa, foi acompanhada pelo
segundo-subprocurador-geral de Justiça, Valberto Cosme de Lira; pelo
secretário-geral da instituição, promotor de Justiça João Arlindo Corrêa
Neto; pelos procuradores de Justiça Francisco Sagres Macedo Vieira e
Herbert Douglas Targino; e pelo diretor administrativo e financeiro da
Cagepa, Joacy Mendes.
Nos próximos dias, tanto a Cagepa quanto a
Aesa vão encaminhar ao Ministério Público relatórios minuciosos acerca
da situação hídrica no estado, apontando as regiões onde os registros de
furto ou desvio de água são mais recorrentes, além dos nomes dos
responsáveis.
“Temos que dar um basta nessa situação, num momento
tão delicado pela qual passa o estado, com problemas no abastecimento
d’água devido aos períodos de estiagem”, avalia o procurador-geral,
informando que, após receber os relatórios, os promotores de Justiça
dessas regiões mais afetadas serão contatados para dar apoio à atuação
de fiscalização da Cagepa e da Aesa.
“O apoio do Ministério
Público é essencial”, ressalta o presidente da Cagepa, lembrando que um
trabalho semelhante foi realizado há dois anos na área do Açude de
Boqueirão e que foi bastante positivo. “Praticamente, eliminamos o furto
de água em Boqueirão”, comemora Marcus Vinícius. “O trabalho de
fiscalização com respaldo do Ministério Público sempre traz resultados
satisfatórios”, complementa João Fernandes, da Aesa.
MaisPB
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