O Tribunal Regional Federal da 4ª região (Porto Alegre) marcou, para 24 de janeiro, o julgamento em segundo instância do Caso Triplex, em que o ex-presidente Lula já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e meio de prisão. Os advogados do petista recorreram e o novo julgamento poderá manter ou anular a decisão de Moro.
Lula foi condenado, em primeira instância, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A acusação apresentada pelo Ministério Público Federal foi de ocultação da propriedade do imóvel em Guarujá, que teria sido recebida como propina da empreiteira OAS, em troca de favores na Petrobras.
O juiz Moro determinou ainda o bloqueio de R$ 16 milhões, estabelecido como dano mínimo, bem como o sequestro do apartamento. Lula também teve bloqueados mais de R$ 600 mil de contas bancárias e cerca de R$ 9 milhões que estavam depositados em dois planos de previdência privada.
Os advogados do ex-presidente Lula insistem em que ele foi condenado sem provas pelo juiz Sérgio Moro e voltaram a negar que o petista seja dono do imóvel.
Nos últimos dias, o petista comandou uma caravana pelo Rio de Janeiro e Espírito Santo e reafirmou, em alguns pronunciamentos, que não será impedido de ser candidato a presidente, em 2018.
Isonomia – Em nota, o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin, afirmou: “Temos que debater o caso também sob a perspectiva da violação da isonomia de tratamento, que é uma garantia fundamental de qualquer cidadão. Esperamos que a explicação para essa tramitação recorde seja a facilidade de constatar a a nulidade do processo e a inocência de Lula.”
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