O prefeito de Caaporã, Cristiano Ferreira Monteiro, é alvo de um procedimento extrajudicial, por responsabilidade civil, criminal e administrativa, por não cumprir com acordos judicais. O gestor tem aumentado o número de contratações indevidamente e aumentando, consequentemente, os gastos. Em meio a essa situação, servidores efetivos
denunciam atrasos salariais.
De acordo com a promotora de Justiça, Cassiana Mendes de Sá, já foram realizadas 179 novas contratações só no ano de 2018, o que dá um total de mais 404 contratados na prefeitura, entre os cargos comissionados e por excepcional interesse público. Os valores gastos com folha de pagamento, há mais com estes excessos, gira em torno de R$ 2.163.814,39, até o mês de Junho.
O Ministério Público, segundo informações da promotora, assinou um acordo judicial com o gestor em Abril de 2017, aonde a gestão se comprometia em reduzir em até 40% o número de servidores temporários, contratados e comissionados na gestão, permitindo a viabilização do pagamento parcelado dos salários atrasados no mês de Dezembro de 2016.
Segundo Cassiana Mendes Sá “o prefeito Cristiano Ferreira Monteiro não pagou as parcelas na forma como acordado judicialmente, por alegar falta de recursos. Entretanto, embora alegando escassez de verbas, não enxugou o quadro conforme se obrigou a fazer. Além do mais, realizou a contratação de mais 179 pessoas em 2018, de modo que, hoje, há no quadro 404 comissionados e temporários”, detalha.
“Como se não bastasse, tem constantemente atrasado os salários dos servidores públicos caaporenses, fato que vem sendo objeto de subsequentes reclamações nesta Promotoria de Justiça, levando a população à beira de um colapso, vez que sequer o mínimo existencial está sendo assegurado. O Ministério Público está atento a essa situação e tem envidado esforços incessantes para garantir dignidade e respeito a esses trabalhadores”, completa.
Redação
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