Os casos de abuso sexual contra mulher na Paraíba preocupam. De
Acordo com os dados do Centro da Mulher 8 de Março, este ano já foram
registrados 42 casos de estupros no Estado. Somente nesse final de
semana foram três, todos na região de Campina Grande. Um deles aconteceu
no bairro da Conceição e outro no Distrito de Galante, na Rainha da
Borborema . O terceiro caso foi no município de Queimadas.
Uma adolescente de 14 anos chegava da igreja com o companheiro
quando
os dois foram abordados por homem que os levou para dentro da casa do
casal. Já refém, o marido da jovem foi amarrado e esfaqueado no peito.
Depois disso, o acusado, Antônio Carlos, levou a garota para outro
cômodo da casa e a estuprou várias vezes durante toda a noite.
Os vizinhos ouviram o barulho, prestaram socorro ao casal e chamaram a
polícia local. O acusado foi preso e confessou o crime. Ele foi
encaminhado para a Cadeia Pública do Município de Queimadas e está a
disposição da justiça.
A Delegada Juliana Brasil, do Núcleo da Mulher de Queimadas, revelou
que o Antônio Carlos já responde por processos de estupro. Ele é acusado
de violentar a esposa do próprio tio. “De fato eles viveram uma noite
de terror. Ele foi muito cruel Admitiu ter esfaqueado o rapaz e que teve
relações sexual com a jovem”, contou.
A moça passou por uma série de exames e o marido dela, que teve o
pulmão perfurado, foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma Dom
Luiz Gonzaga Fernandes, em estado estável.
Em Campina Grande
No bairro da Conceição, em Campina Grande, uma estudante de 27 anos
foi assaltada e estuprada no sábado (07). Um homem invadiu a casa da
vítima, cometeu o estupro e ainda roubou dois celulares, três notebooks e
uma quantia de aproximadamente R$ 200,00.
Em Galante, no domingo (08), uma jovem de 20 anos foi estuprada na
frente dos filhos. O suspeito é o sobrinho do marido dela. O abuso à
mulher teria sido praticado na frente de duas crianças filhas do casal,
uma de quatro anos e outra de cinco. O suspeito do crime ainda foi
flagrado pelo tio, mas conseguiu fugir.
O que fazer em caso de estupro?
– Procurar hospitais que tenham serviços de abortos legais e pedir
para um profissional do mesmo sexo que você para fazer um exame nas suas
feridas e machucados.
– Tomar comprimidos de contracepção de emergência e fazer exame de
HIV/AIDS. Para fazer esse exame, a vítima deverá voltar ao serviço de
saúde dentro de três a seis meses após o estupro, para ter certeza de
que não foi contaminado.
– Pedir ao profissional de saúde para fazer uma lista de tudo que foi encontrado (provas físicas).
– Pedir ajuda ao profissional de saúde sobre onde fazer a denúncia de
estupro. Se ele ou ela não souber, vá a algum centro de referência a
mulher ou alguma organização. Peça ajuda sobre onde e como denunciar o
estupro e onde conseguir ajuda legal para processar o estuprador.
– Se for possível arrumar ajuda psiquiátrica. A vítima precisa de
alguém para falar sobre seus sentimentos de medo, mágoa, culpa, raiva e
dor. Um psiquiatra pode lhe ajudar a lidar com esses sentimentos. Assim,
poderá seguir com sua vida e seus projetos futuros.
correiodaparaiba
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