A Procuradoria Geral do Município de Campina Grande (PGM) ingressou
com uma ação na Justiça, nesta quarta-feira (9), para pedir autorização
de entrada, mediante arrombamento ou outros meios, em todos os imóveis
fechados ou abandonados na cidade, para o combate ao mosquito Aedes
aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Segundo a Procuradoria, a ação tem como base a necessidade urgente e o
estado de emergência, por
que passam o Município e o Estado, diante da
proliferação dos casos de dengue, chikungunya e zika, que pode ter
associação com os casos de microcefalia.
De acordo com um levantamento feito pela Vigilância Epidemiológica de
Campina Grande, existem 957 imóveis fechados ou abandonados na cidade, o
que vem prejudicando o trabalho de combate ao mosquito.
“Com base nisso, e na situação em que nos encontramos, com o
surgimento de centenas de casos de microcefalia provocados pelo zika
vírus, nós estamos pleiteando, junto à Justiça, para que tenhamos a
condição de adentrar nesses imóveis e exercermos nosso poder de polícia e
de fiscalização em nome, sobretudo, da saúde pública e da necessidade
de preservarmos nossas crianças diante desse perigo iminente”, ressaltou
o procurador geral do município, José Fernandes Mariz.
No último Levantamento Rápido do Índice de infestação do Aedes
aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, Campina Grande apresentou um
alto risco de epidemia por dengue, zika, e chikungunya, já que 6% das
7.832 casas vistoriadas foram encontradas larvas do mosquito capazes de
transmissor dessas doenças.
portalcorreio
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