7 de jan. de 2016

Deputado defende rejeição de contas de RC e acusa governador de gastar dinheiro do estado de forma “irresponsável”

O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) defendeu a reprovação das contas do governador Ricardo Coutinho (PSB), referente ao exercício financeiro de 2014, no Tribunal de Contas do Estado (TCE). O parlamentar acusou o chefe do executivo estadual de ter “quebrado a Paraíba” e fazer uso irresponsável do dinheiro público.
” Ricardo viu-se acuado e começou a raspar o tacho, pegar dinheiro
onde tinha para tentar pelo menos pagar a folha, aí tirou dos precatórios, da PBPrev, pediu empréstimos que já vão em torno de R$ 2 bilhões. Ele quebrou o estado, ele soube fazer isso como poucas, teve a arte de gastar o dinheiro irresponsavelmente e quebrar o estado”, declarou.
Para o tucano, o socialista usou a possível criação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) para tentar intimidar os conselheiros do TCE e forçar a aprovação de suas contas na Corte.
“Esse é o motivo do governador pressionar o TCE com o TCM, fazendo aquelas loucuras que fez no final do ano para que fosse criado o TCM, um modo de pressionar os membros do TCE a não ter coragem de reprovar as contas do governador, mas o TCE tem que cumprir o seu papel e reprovar as contas de Ricardo Coutinho, segundo as irregularidades apontadas pelo Ministério Público. Não há saída para o governador para que ele possa tapar esse buraco nas contas de 2014. Nós temos que fazer o nosso papel reprovando também na Assembleia Legislativa”, opinou.
Tovar ainda acusou o governador Ricardo Coutinho de “ludibriar” a população paraibana, passando a imagem de bom gestor.
“Ele usou o Empreender como se fosse uma máquina de compra de votos. Os codificados foi o maior absurdo que a Paraíba já viu. Para se ter uma ideia, a quantidade de pessoas que ele contratou no período eleitoral dizendo que ia dar um salário de R$ 1.500,00 por mês para votar e essas pessoas nunca trabalharam, apenas receberam pelos seus CPFs. A propaganda que Ricardo usou durante a eleição, foi mais do que poderia e fez isso no período eleitoral, o que é vedado pela Legislação”, denunciou.

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