O município de Algodão de Jandaíra vem passando por um surto de Zyka, Chikungunya e Dengue, há cerca de quatro meses. Em conversa com a nossa reportagem, o vereador do município, Adão de Jandaíra(PP), disse que o número de pessoas doentes tem deixado boa parte da população preocupada. O parlamentar diz ter testemunhado casos mais graves, com pessoas
até andando em cadeiras de rodas, devido a gravidade.
Adão diz que a prefeitura de Algodão de Jandaíra, e a Secretária de Saúde, não tem tomado nenhuma iniciativa. “Já batemos na Câmara sobre essa situação, e nem um carro-fumacê, que foi solicitado por todos os vereadores à prefeita”, disse. “O secretário nos disse que havia pedido, mas que a prefeita não autorizou, para diminuir o número de mosquito”, acrescentou o vereador.
O parlamentar disse que foi acometido nos últimos dias pelo surto, chegando a ter que ficar de repouso e a procurar uma unidade de saúde para receber atendimento médico, que segundo ele a gestão não tem se preocupado em aumentar o número de profissionais para dar conta da demanda, relatando que teve um atendimento negado ao chegar na unidade.”Eu não fui atendido, reclamei na hora e foi uma discussão dentro do posto, aonde não fizeram o meu atendimento, alegando que só poderiam atender 15 pessoas. Isso não é justo para uma cidade pequena”, lamentou.
RESPOSTA
Em conversa com a reportagem do Se Liga PB, o secretário de saúde de Algodão de Jandaíra, Bruno Ferreira, alegou que os casos Zyka, Chikungunya e Dengue no município não tem chegado ao conhecimento da pasta, o que impede que um carro-fumacê seja liberado, já que que é preciso notificar os casos para levar ao conhecimento do Ministério da Saúde.
“É proibido circular um fumacê particular. Só quem pode liberar o fumacê é o governo do estado, através das notificações, já que para o serviço ser liberado é preciso ter 3% de casos confirmado. Estamos fazendo uma campanha juntos às unidades de saúde para que a população que estiver com os sintomas de alguma das doenças, procurar o posto, para contabilizar as notificações e poder solicitar um fumacê”, explicou.
Sobre o fato das unidades realizar apenas 15 atendimentos por turno, o secretário explica que essa é uma determinação do Ministério da saúde, mas que em algumas vezes as unidades chegam a ultrapassar esse número para até 20, o que daria até 40 atendimentos em um dia . “Porém tinha enfermeiro e técnico de enfermagem para atender e fazer a triagem.[…] Lógico que tem dia que não dá para atender todo mundo. Isso é uma realidade em toda a saúde do Brasil”, esclareceu o gestor da pasta.
Redação
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